Instabilidades voltam ao Sul com risco de tempestades

O Sul do Brasil deve enfrentar mais uma sequência de instabilidades ao longo desta semana, com risco para tempestades intensas. A partir desta quinta-feira (data), a atuação de um cavado — uma área alongada de baixa pressão — irá intensificar as condições de chuva nos três estados da região. A previsão é de que o tempo volte a se deteriorar, com destaque para a faixa oeste e campanha do Rio Grande do Sul, onde o risco para tempestades é elevado.

 

Intensificação da chuva


Já nesta quinta-feira, os modelos meteorológicos indicam que a chuva será volumosa, principalmente em áreas destacadas em laranja no mapa, onde o acumulado pode ultrapassar os 50 mm. Em algumas localidades, os acumulados podem chegar a 80 mm entre quinta-feira e sábado, especialmente em pontos isolados.

 

A sexta-feira será marcada pela chegada de uma nova frente fria ao Rio Grande do Sul, que trará ainda mais instabilidades para o estado gaúcho e as demais regiões do Sul ao longo do sábado.

 

Figura 1 - Acumulado de chuva previsto entre 19 de setembro e 21 de setembro. Fonte: Climatempo

Alerta para tempestades e ventos fortes


A Campanha Gaúcha e a faixa oeste do Rio Grande do Sul estarão no centro das tempestades, com alerta para chuvas volumosas e temporais. A região das Missões, o sul, o centro e os Vales também estão em risco ao longo desta quinta-feira, com previsão de rajadas de vento entre 51 e 70 km/h. Já no litoral gaúcho, as rajadas podem alcançar velocidades de até 90 km/h, especialmente entre Chuí e Torres.

 

No Paraná, as áreas centrais do estado também devem enfrentar chuvas de forte intensidade na quinta-feira, com os ventos soprando de maneira significativa em todo o estado.

 

Figura 1 - Mapa de risco para está quinta-feira. Fonte: Climatempo.

Fatores meteorológicos


Os meteorologistas indicam que o principal responsável por essas instabilidades será o cavado, que mantém o cenário instável nas regiões do Sul. Na sexta-feira, o deslocamento de uma nova frente fria reforçará as instabilidades no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, elevando ainda mais o risco para temporais e acumulados expressivos de chuva.