Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Naufrágio de 3.300 anos desafia a história da navegação

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

2 min de leitura

A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou nesta quinta-feira (20/06) que uma empresa de perfuração de gás natural descobriu um navio de 3.300 anos no litoral norte de Israel. O achado prova que as embarcações do fim da Idade do Bronze podiam navegar para longe.

 

 

Descoberta na costa de Israel mostra habilidades avançadas de navegação na Idade do Bronze tardia. (Foto: Emil Aladjem-IAA-AP Photo-picture alliance)

 

A bordo do navio foram encontradas centenas de ânforas antigas intactas, segundo a autoridade de arqueologia israelense. A embarcação naufragada e seus artefatos foram descobertos a 1.800 metros de profundidade no Mar Mediterrâneo pela empresa de energia britânica Energean.

 

A grande profundidade em que o navio foi encontrado significa que por milênios ele não foi movimentado ou tocado por ondas, correntes nem pescadores, oferecendo assim maior potencial para pesquisas inovadoras, de acordo com a IAA.

 

Por que essa descoberta é importante?


Encontrar um navio da Idade do Bronze tão em alto-mar sugere que as habilidades de navegação dos antigos marinheiros eram mais avançadas do que se pensava, pois eram capazes de navegar sem precisar avistar a terra, disse a IAA.

 

Os destroços foram encontrados em 2023 a 90 quilômetros do litoral norte de Israel. O barco e sua carga estavam totalmente intactos, e a IAA supõe que poderia ter afundado numa tempestade ou após ser atacado.

 

"A descoberta desse barco agora muda toda a nossa compreensão das antigas habilidades dos marinheiros. É o primeiro a ser encontrado a uma distância tão grande, sem avistar qualquer território", explica Jacob Sharvit, chefe da unidade marinha da IAA.

Logo Deutsche Welle Deutsche Welle

+ mais notícias