Defesa Civil gaúcha conclui que Canoas teve microexplosão

Redação

18/08/2022 às 01:48

3 min de leitura

A passagem de uma forte linha de instabilidade, formada quando uma frente fria entrou no Rio Grande do Sul no dia 15 de agosto de 2022 . Uma linha de instabilidade é um conjunto de várias nuvens do tipo cumulonimbus, mas que se deslocam ao mesmo tempo. Além de chuva forte, as linhas de instabilidade podem provocar ventania e algumas nuvens podem conter granizo. Confira neste vídeo o temporal em Porto Alegre, com granizos grandes.

Parte desta forte linha instabilidade passou sobre a Grande Porto Alegre na noite do dia 15 de agosto de 2022 e provocou a tempestade em Canoas, com rajadas de vento muito fortes, acima de 100 km/h.

A imagem das áreas de chuva vistas pelos radares meteorológicos da Aeronáutica mostram os aglomerados (manchas vermelhas) de nuvens cumulonimbus sobre o Rio Grande do Sul na noite de 15 de agosto de 2022.

Área de tempestade com granizo avança em direção a Grande Porto Alegre na noite de 15/8/2022

O aeroporto de Canoas registrou uma rajada de 120 km/h. Postes de energia e árvores foram tombados, grandes coberturas foram arrancadas.

Análise da Defesa Civil do Rio Grande do Sul

A Climatempo tempo entrou em contato com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul para saber sobre o resultado da análise técnica que foi realizada em Canoas, para após definir qual o fenômeno que causou a destruição em Canoas. Defesa Civil gaúcha concluiu Canoas foi atingida por uma microexplosão (e não um tornado) na noite de 15/8/2022.

A meteorologista da Climatempo Josélia Pegorim conversou com a meteorologista Vanessa Gehm, da Defesa Civil gaúcha, que explicou a ocorrência em Canoas. Confira a entrevista!

Tornado, microexplosão, macroexplosão

Algumas nuvens cumulonimbus pode conter tornados e outras podem provocar microexplosões e até macroexplosões. Todos esses fenômenos são intensas correntes de ar associadas com as nuvens cumuloninbus. O infográfico explica a diferença entre estes fenômenos.